A TRAIÇÃO DE JUDAS E PEDRO

Estamos vivendo a Semana Santa e, lentamente, a liturgia nos introduz na Paixão de Jesus. Vale a pena prestar atenção aos sentimentos de Jesus que prenuncia a traição de Judas e Pedro: ‘Jesus ficou muito comovido interiormente’: ardia nele o desejo de se sacrificar por amor, de receber o ‘baptismo de sangue’ e acender o ‘fogo’ da redenção; queimava-lhe no peito a vontade de ‘amar até o fim’ e doar o ‘Amor maior’. Sentia-se esmagado pelo enorme funil de todos os pecados de todos os tempos que pesavam em cima de sua cabeça, representados pela traição de Judas e de Pedro. E sobre tudo isso, reinava um Amor sem limite, um afecto e um caminho sem fim, que permitiam a João de reclinar a cabeça no seu peito, um ‘desejo ardente’ de comer a Santa Ceia com os apóstolos.

Diante dos sentimentos, das atitudes e das escolhas de Jesus, nós também podemos nos converter a um ‘AMOR MAIOR’ uma INTIMIDADE MAIOR COM JESUS SOFREDOR, CRUCIFICADO E ABANDONADO. Somente quem tem a coragem de entrar na fornalha ardente do coração de Jesus, adquire o amor que vence a tentação da traição, um amor que não esfria, um amor que dá a vida, para que o irmão RE-VIVA.