"O silêncio, quando muito prolongado, se torna
eterno".
Sábado de silêncio.
Jesus encontra-se morto. Aquele homem que esteve em nosso convívio foi levado a
uma morte humilhante. Aquele homem que se fez amigo morreu numa cruz sendo
comparado a homens criminosos de nossa cidade. Aquele homem alegre e cheio de
poder não está mais entre nós. Bate uma tristeza em nosso peito. Ele não está
mais entre nós. Por que isso? Por que Ele se foi? Não está mais entre nós... E
eu poderia ter amado mais e acolhido o seu poder com fé. Passa-se um dia e o
silêncio permanece. Passa-se dois e o mesmo silêncio. Perde-se a esperança com
um silêncio prolongado. Perde-se a descrença. O que pensávamos começa a cair
por terra. E aqueles dias de confiança e de sorrisos? Com o silêncio, tudo é
comparado a um vazio. Tudo é comparado a um nada. Nada valeu! É que o silêncio
também comunica, já nos dizia Bento XVI na última mensagem para o dia mundial
das comunicações. Ou o silêncio pode comunicar um grande amor. Mas...a ausência
desse homem importante se torna o silêncio interpretado pelo nada. Este é o
sentimento de quem é humano.
E aqui se vai a sensação de quem tem fé:
- Esperar que um dia a
vitória chegará.
Reflitamos, neste dia,
em todas as vezes em que o nosso silêncio foi julgado por indiferença e
omissão. Um silêncio que mata! Um silêncio que crucifica Jesus numa cruz...e não,
percebemos isso.
Felipe Almeida
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