sexta-feira, 29 de junho de 2012

Medos!!


"Nosso maior medo é o imaginário"! Já parou pra pensar nesta frase? Eu já! E sabe o que descobri? Que a mente as vezes exagera! Pensamos sempre o pior! Imaginamos sempre o lado mau das coisas! Achamos que tudo será pior! Que nada vai dar certo! Interessante, não? Temos medo do que nunca vai acontecer, ou sofremos por coisas que talvez nunca aconteçam! Seria engraçado, se não fosse triste!
Tanta energia gasta sem motivo...
Tantas lágrimas sem razão...
Tantos enganos, desconfianças e tristezas a toa...
Controlemos portanto nossos pensamentos!
Inundemos nossa mente de palavras positivas!
Inundemos nossa mente de palavras de Fé!
É nesses momentos que temos que lembrar que há um Deus que tem, o controle de tudo!
Que há um Deus que vê e sabe de todas as coisas!
Que há um Deus em que podemos confiar e descansar!
O Deus todo, Poderoso!
Se está difícil exercer controle sobre o incontrolável...peça ajuda a Deus! Ele pode te ajudar! Como eu sei?
Experiência própria!! Existe sempre uma solução, Creia!! É Deus!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A vida num instante



Que acontece quando somos confrontados com estas mudanças e nada podemos fazer para o impedir? Sofremos naturalmente. Mas esse sofrimento fornece a energia necessário para viver. De certo modo sofrer faz com que exista uma vontade de procurar uma situação melhor. E isso implica mais uma mudança. Isto é, na realidade um ciclo vicioso, onde a única forma de o travar é a monotonia. E quem gosta disso? Ninguém. Por isso temos mais é que aceitar estas mudanças. Porque, quer se aceite, quer não, a vida é um instante muito breve onde de um momento para o outro acontece mais uma mudança que não podemos controlar. A morte. A mudança suprema, aquela em que passamos de um mundo para o outro, e não levamos nada connosco, apenas deixamos. Deixamos as recordações com que os vivos ficam de nós, e até essas recordações tem data de validade associada mais uma vez a morte. 
Por isso, não devemos tentar fugir as mudanças que cruzam o nosso 
caminho, mas sim enfrentar cada uma delas com coragem e com a ideia que essa mudança pode ser para melhor. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

AMIGOS...



"Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo. Ha muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma arvore caracterize um irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominamos amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas ferias ou mesmo um dia ou uma hora,. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações .
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentado a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha arvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre...simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é Única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Ha os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por "acaso".

domingo, 17 de junho de 2012

Mensagem Receba a Vitória...



"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo." (I Co 15.57)
"Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória." (Pv 21.31)
Não existe vitória sem batalha, preparar o cavalo é estar capacitado com a espada que é a palavra de Deus e com o escudo da santidade. É a palavra que nos mostrará o momento de atacar e defender, a santidade é necessária para nos libertar do pecado que confunde as decisões que teremos que tomar e que ao final, preparando e capacitando receberemos a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor que não falha, não mente e não nos abandona em meio as batalhas.
"Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus," (II Co 3.5)
Com a nossa mente limpa do pecado e com o coração purificado das amarguras do mundo conseguiremos pensar com a mente de Cristo, pautado no evangelho que é a vontade de Deus, capaz de enxergar com os olhos de Cristo, que tudo vê, tudo sabe e tudo suporta no amor e na justiça divina até que venha a vitória.
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Pv 4.18)
Assim com não seriamos capacitados no pensar sem Deus em nossas vidas, também não seremos capazes de receber justiça enquanto não andarmos no caminho dos justos, o qual somos justificados por Cristo Jesus (Gl 2.16), que levou nossos pecados a as nossas dores se assim crermos em Cristo como nosso salvador.
Ao pensar a vontade de Deus e andar no caminho dos justos alcançaremos o dia perfeito e o dia da vitória enfim e com toda certeza chegará.
Jesus nos salva das perturbações para em Cristo recebermos vitória.
Jesus purifica a mente (alma).
"Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;" (I Pe 1.22)
Jesus nos salva dos vícios para em Cristo recebermos vitória.
Jesus purifica o corpo.
"Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa," (Hb 10.22)
Jesus nos salva em nossa limitação para em Cristo recebermos vitória.
Jesus capacita o incapaz.
"O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica." (II Co 3.6)
Jesus nos salva dos perigos, das ciladas e tramas do inimigo para em Cristo recebermos vitória.
Jesus protege e alerta os cristãos.
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá. (I Pe 5.6-10)
Jesus nos salva das dores, dos pecados e da morte para em Cristo recebermos vitória.
Jesus nos leva para a eterna glória.
Não existe vitória maior do que esta, a certeza da eterna glória.
Ricardo Rodrigues

domingo, 10 de junho de 2012

BIOGRAFIA DE SANTO ANTÓNIO DE LISBOA...




1192: - Nasce em Lisboa, filho de Maria e Martinho de Bulhões. É baptizado com o nome de Fernando. Reside na frente da Catedral.

1202: - Com sete anos de idade, começa a freqüentar a escola, um privilégio raro na época.

1209: - Ingressa no Mosteiro de S. Vicente, dos Cônegos Regulares de S. Agostinho, perto de Lisboa. Torna-se agostiniano.

1211: - Transfere-se para Coimbra, importante centro cultural, onde se dedica de corpo e alma ao estudo e à oração, pelo espaço de dez anos.

1219: - É ordenado sacerdote. Pouco depois conhece os primeiros franciscano, vindos de Assis, que ele recebe na portaria do mosteiro. Fica impressionado com o modo simples e alegre de viver daqueles frades.

1220: - Chegam a Coimbra os corpos de cinco mártires franciscanos. Fernando decide fazer-se franciscano como eles. É recebido na Ordem com o nome de Frei Antônio, enviado para as missões entre os sarracenos de Marrocos, conforme deseja.

1221: - Chegando a Marrocos, adoece gravemente, sendo obrigado a voltar para sua terra natal. Mas uma tempestade desvia a embarcação arrastando-a para o sul da Itália. Desembarca em Sicília. Em maio do mesmo ano participa, em Assis, do capítulo das Esteiras, uma famosa reunião de cinco mil frades. Aí conhece o fundador da Ordem, São Francisco de Assis. Terminado o Capítulo, retira-se para o eremitério de Monte Paolo, junto dos Apeninos, onde passa 15 meses na solidão contemplativa e no trabalho braçal. Ninguém suspeita da sabedoria que aquele jovem frade português esconde.

1222: - Chamado de improviso a falar numa celebração de ordenação, Frei Antônio revela uma sabedoria e eloquência extraordinárias, que deixam a todos estupefatos. Começa sua epopéia de pregador itinerante.

1224: - Em brevíssima Carta a Frei Antônio, São Francisco o encarrega da formação teológica dos irmãos. Chama-o cortesmente de " Frei Antônio, meu bispo".


1225: - Depois de percorrer a região norte da Itália, passa a pregar no sul da França, com notáveis frutos. Mas tem duras disputas com os hereges da região.

1226: - É eleito " custódio" na França e, um ano depois, " provincial" dos frades no norte da Itália.

1228: - Participa, em Assis, do Capítulo Geral da Ordem, que o envia a Roma para tratar com o Papa de algumas questões pendentes. Prega diante do Papa e dos Cardeais. Admirado de seu conhecimento das Escrituras, Gregório IX o apelida de "Arca do Testamento".

1229: - Frei Antônio começa a redigir os "Sermões", que hoje possuímos impressos em dois grandes volumes.


1231: - Prega em Pádua a famosa quaresma, considerada como o momento de refundação cristã da cidade. Multidões acorrem de todos os lados. Há conversões e prodígios. Êxito total! Mas Frei Antônio está exausto e sente que seus dias estão no fim. Na tarde de 13 de junho, mês em que os lírios florescem, Frei Antônio de Lisboa morre às portas da cidade de Pádua. Suas últimas palavras são: " Estou vendo o meu Senhor ". As crianças são as primeiras a saírem pelas ruas anunciando: "Morreu o Santo".



1232: - Não tinha bem passado um ano desde sua morte, quando Gregório IX o inscreveu no catálogo dos santos.

1946: - Pio XIII declara Santo Antônio Doutor da Igreja, com o título de "Doutor Evangélico".




FRASES DE SANTO ANTÓNIO


"Deus é Pai de todas as coisas. Suas criaturas são irmãos e irmãs."


"É viva a Palavra quando são as obras que falam."

"Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres, não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes."

"Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranqüila a tua alma."

"A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação."

"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida por nós."

"Como os raios se desprendem das nuvens, assim também dos santos pregadores emanam obras maravilhosas. Disparam os raios, enquanto cintilam os milagres dos pregadores; retornam os raios, quando os pregadores não atribuem a si mesmos as grandes obras que fazem, mas à graça de Deus."

"Ó Senhor, dá-me viver e morrer no pequeno ninho da pobreza e na fé dos teus Apóstolos e da tua Santa Igreja Católica."

"Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo."

"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa."

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Na festa do Corpo de Deus


Por ocasião da festa do Corpus Christi, do Corpo de Deus, propomos um fragmento da homilia que S. Josemaría pregou no dia 28-V-1964, festa do Corpus Christi.

2003/06/18

Hoje, festa do Corpo de Deus, meditamos juntos a profundidade do Amor do Senhor, que o levou a ficar oculto sob das espécies sacramentais, e é como se ouvíssemos, fisicamente, aqueles seus ensinamentos à multidão: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na. Outra parte caiu em lugar pedregoso, onde havia pouca terra; e logo nasceu porque estava à superfície; mas, saindo o sol, queimou-se e, porque não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. Outra parte caiu em boa terra e frutificou; uns grãos renderam cem por um, outros sessenta, outros trinta.

Opus Dei - Detalhe da Última Ceia
Detalhe da Última Ceia


Agradar-me-ia que, ao considerar tudo isto, tomássemos consciência da nossa missão de cristãos, voltássemos os olhos para a Sagrada Eucaristia, para Jesus que, presente entre nós, nos constituiu seus membros: vos estis corpus Christi et membra de membro, vós sois o corpo de Cristo e membros unidos a outros membros. O nosso Deus decidiu ficar no Sacrário para nos alimentar, para nos fortalecer, para nos divinizar, para dar eficácia ao nosso trabalho e ao nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da sementeira: o Pão da vida eterna.
Este milagre, continuamente renovado, da Sagrada Eucaristia, encerra todas as características do modo de agir de Jesus. Perfeito Deus e perfeito homem, Senhor dos Céus e da Terra, oferece-Se-nos como sustento, da maneira mais natural e corrente. Assim espera o nosso amor, desde há quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo; porque, quando há amor, os dias voam.
Vem-me à memória uma encantadora poesia galega, uma das cantigas de Afonso X, o Sábio. É a lenda de um monge que, na sua simplicidade, suplicou a Santa Maria que o deixasse contemplar o céu, ainda que fosse só por um instante. A Virgem acolheu o seu desejo, e o bom monge foi levado ao Paraíso. Quando regressou, não reconhecia nenhum dos moradores do mosteiro: a sua oração, que lhe tinha parecido brevíssima,, tinha durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração que ama. Assim compreendo eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama os homens, que nos procura, que nos quer tal como somos – limitados, egoístas, inconstantes – mas com capacidade para descobrirmos o seu carinho infinito e para nos entregarmos inteiramente a Ele.
Por amor e para nos ensinar a amar, veio Jesus à Terra e ficou entre nós na Eucaristia. Como tivesse amado os seus que viviam no mundo, amou-os até ao fim; com estas palavras começa S. João a narração do que sucedeu naquela véspera da Páscoa, em que Jesus – refere-nos S. Paulo – tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: Tomai e comei; isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente também, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento do meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes.

Opus Dei - Procissão do Corpo de Deus no séc. XIX (Museu do Prado).
Procissão do Corpo de Deus no séc. XIX (Museu do Prado).

A procissão do Corpo de Deus torna Cristo presente nas aldeias e cidades do mundo. Mas essa presença, repito, não deve ser coisa de um dia, ruído que se ouve e se esquece. Essa passagem de Jesus lembra-nos que temos também de descobri-Lo nos nossos afazeres quotidianos. A par da procissão solene desta quinta-feira. deve ir a procissão silenciosa e simples da vida corrente de cada cristão, homem entre os homens, mas com a felicidade de ter recebido a fé e a missão divina de se comportar de tal modo que renove a mensagem do Senhor sobre a Terra. Não nos faltam erros, misérias, pecados. Mas Deus está com os homens, e temos de nos dispor a que se sirva de nós e se torne contínua a sua passagem entre as criaturas.

S. Josemaria